Trauma é uma porta fechada que precisa ser aberta para a liberdade do ser.
Um trauma emocional sofrido por uma criança pode influenciar em um estado de ansiedade na vida adulta. É o que revela uma pesquisa feita pela psicóloga Vanessa Fioresi, em seu mestrado defendido na FMRP da USP (Universidade de São Paulo).
Ainda em seu texto ela explica que quando alguém passa por traumas durante a infância ou adolescência, a pessoa passa a entender que o ambiente onde vive é inseguro e se torna mais reativo a ele. Isso pode contribuir para um estado de hipervigilância e ansiedade.
É importante estar atento!
Entenda, isso é sério e grave. Mais ainda se a própria pessoa não consegue se perceber nessa condição e procurar ajuda quando adulta. Traumas nos fazem nos desacreditar das nossas potencialidades e colocam muitas vezes as pessoas em condições limitantes de desenvolvimento. Nem sempre estará claro de onde vem o trauma ou qual seu gatilho.
Já tive um caso traumático resolvido onde um adulto não conseguia ficar em lugares onde a porta fosse fechada. Veja bem, esse é um desbloqueio importante a ser feito, para que a pessoa se sinta mais segura e menos ansiosa em meios sociais profissionais principalmente.
Meu trabalho tem muito a ver com a lapidação do ser humano para encontrar beleza e valor que está em todo ser. E assim, encontrar todo ser que está pedindo para ter a oportunidade de ser manifestar com toda sua potência.
Valide as competências, elogie!
Precisamos todos estar atentos a sinais que as pessoas ao nosso redor emitem, principalmente as crianças que são claras e transparentes. Quanto antes conseguirmos ver para reverter a situação traumática mais benefícios virão junto.
Sendo assim, um dos grandes desafios são da rotulação pela inadequação que a situação traumática carrega. Então, é importante perceber quando alguém ou alguma situação alimenta o trauma e não a cura.
Rotular, apontar defeitos o tempo todo, desqualificar. Essas são atitudes muito comuns vinculadas às condições traumáticas. Rever isso e se tornar fonte de ajuda, encorajamento e cura é muito importante.
Tem um vídeo bem interessante que circulou na internet de um pai falando palavras de encorajamento para sua filha pequena na pia. Parece simples, mas o poder da ação dele a coloca muito menos vulnerável às condições externas traumáticas.
Sabemos que, encorajar crianças e adultos é um grande gesto e desenvolvem autovalor. E essa é uma potente arma para a busca pela cura e desenvolvimento de potencialidades. Quem sabe de seu valor se posiciona de forma mais efetiva e fica menos vulnerável aos abusos. Se tratando de crianças, aquelas que são encorajadas a falar sobre tudo estão menos propensas a serem abusadas, pois, tem mais iniciativas de falar sobre o desconforto de alguma situação. E, vejam bem a importância disso.
Algumas dicas especiais!
Deixo agora algumas dicas para educadores desenvolverem autovalor em crianças pequenas:
– Aceitar quem é aquele pequeno ser com todas as suas características
– Ser paciente com o desenvolvimento único de cada um
– Deixar claro que todos temos limites e defeitos e está tudo bem
-Explorar as habilidades e dons de cada um
Espero que por aí você consiga também abrir portas para as pessoas crescerem e se desenvolverem assim como também perceber se tem alguma porta em você que precisa ser aberta e buscar ajuda, estou aqui para isso.
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